A definição de beleza em Hegel



    Para Hegel existe uma diferenciação fundamental entre o belo artístico e o belo natural. O belo da arte está diretamente relacionado com a pureza do espírito enquanto que o belo natural encontra-se diretamente submisso a realidade da natureza.

Nesta perspectiva o “belo artístico exclui o belo natural” uma vez que para o espírito é preciso desenvolver as suas potencialidades, enquanto que a natureza já possui todas as condições determinadas e suas leis são duras.   Assim, Hegel contraria a opinião corrente que considera “a beleza criada pela arte seria inferior a da natureza” sendo portanto contrario também a proximidade da beleza artística em relação a natureza, imitar não é a maior virtude de beleza artística.

Deste modo, “julgamos nós poder afirmar que o belo artístico é superior ao belo natural por ser um produto do espírito, que superior á natureza comunica esta superioridade aos seus produtos, e, por conseguinte, à arte” sendo superior ao belo natural o belo artístico.


Desta maneira a criação mais bela emanado espírito porque é nele que as coisas são puros objetos, realidade perfeitas e potencialmente organizadas sem condicionamento prévio ou limitação de beleza.